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RS confirma caso suspeito da doença varíola do macaco


A Secretaria Estadual de Saúde do RS passou nesta segunda-feira a considerar suspeito da varíola do macaco (chamada de monkeypox) um caso que estava em monitoramento desde sexta-feira (dia 27). Trata-se de um residente de Portugal que encontra-se em viagem a Porto Alegre.


O conceito de caso suspeito estabelecido pelo Ministério da Saúde passou por uma atualização nesta segunda-feira, a partir da qual foi possível relacionar esse caso registrado na Capital. O homem procurou atendimento médico no último dia 19 e novamente no dia 23 deste mês. Paciente desconhece contato com pessoas em Portugal que sejam confirmadas ou suspeitas para a doença varíola do macaco até o presente momento e relata melhora parcial das queixas citadas com tratamento instituído. Caso segue em monitoramento e acompanhamento clínico na residência de familiares.


Para ser considerado suspeito, o caso precisa ser de um indivíduo que, a partir de 15/03/22, apresente início súbito de febre, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) e erupção cutânea aguda do tipo papulovesicular de progressão uniforme e que apresente um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: dor nas costas, astenia (perda ou diminuição da força física) e cefaleia (dor de cabeça).


As suspeitas quando identificadas ainda seguem uma investigação no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial, como a própria varicela (catapora), sarampo, dengue, zika, chikungunya, herpes zoster, herpes simples, infecções bacterianas de pele, sífilis, reações alérgicas, entre outras.


Os suspeitos tem coletadas amostras de material vesicular (secreção da vesícula), crosta (lesão da pele), sangue, urina e secreções do nariz e boca. O laboratório de referência para o Rio Grande do Sul para a varicela dos macacos (monkeypox) é o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo (SP).


Variola dos macacos


Recentemente, casos de infecção do vírus têm sido relatados em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Até pouco tempo, todos casos fora da África eram casos importados de viajantes recentes à República Democrática do Congo ou à Nigéria.


SES

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