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Rio Grande do Sul confirma 29ª morte por dengue em 2022


A Secretaria Estadual da Saúde confirmou, nesta terça-feira (17), mais uma morte por dengue no Rio Grande do Sul. A informação consta no monitoramento de arboviroses da pasta, e eleva para 29 o total de vítimas neste ano. A última fatalidade foi em Igrejinha, no Vale do Paranhana. A cidade soma cinco óbitos pela doença desde janeiro.


Também registraram mortes os municípios de Horizontina (3), Novo Hamburgo (3), Cachoeira do Sul (2), Jaboticaba (2), Boa Vista do Buricá, Chapada, Cristal do Sul, Dois Irmãos, Erechim, Estância Velha, Lajeado, Nova Candelária, Nova Hartz, Novo Machado, Porto Alegre, Rondinha, São Leopoldo e Sapucaia do Sul.


Mais de 400 cidades estão infestadas pelo mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da dengue. Após um longo período sem casos autóctones e mortes pela doença, o problema reapareceu em 2020, quando seis óbitos foram registrados. No ano passado, o total chegou a 11 – até então o mais expressivo da história do Estado.


Sobre a doença


A dengue pode manifestar quadros leves com vários sintomas, além de ser uma doença dinâmica, que pode evoluir para casos com maior gravidade. No aparecimento de sintomas, é importante procurar atendimento em um serviço de saúde para avaliação.


Os sinais mais comuns são febre alta de início súbito, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos duas das seguintes manifestações: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular, dor nas articulações, manchas vermelhas na pele, erupções na pele, náuseas, vômitos e prostração.


Orientações à população


Escove caixas d’água, tanques, piscinas, floreiras, bebedouros e parte interna de qualquer objeto que acumule água.Tampe qualquer recipiente ou vasilha onde se armazene água.Vire ou deixe abrigado qualquer recipiente ou vasilha onde possa acumular água.Descarte garrafas, latas, bandejas e qualquer coisa sem uso que junte água.Caso encontre algum recipiente já com larvas, basta derramar a água na terra ou na grama e elas morrerão. Elas não sobrevivem fora d’água. Não esqueça de escovar a parte interna do recipiente para acabar com os ovos. Eles podem ficar até 500 dias em ambiente seco antes de eclodirem, o que só acontece em contato com a água.Nas regiões com alto número de casos de dengue, é indicado que os moradores utilizem repelente na pele.


Fonte: Rádio Guaíba

Foto: SES-RS/Divulgação



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