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Rabiscos do Silêncio - Liberdade Objetiva


A nossa vida gira em torno da liberdade que possuímos nos aspectos físicos, psicológicos e emocionais, os quais nos permitem crescer em idade, sabedoria e experiências de vida com todo o tempo disponível que possuímos na face Terra.

E todos os seres vivos necessitam da liberdade para poderem viver em harmonia com o meio em que estiverem inseridos, tanto humanos, como vegetais ou animais. Não se pode anular desfazer ou destruir a liberdade que é intrínseca, dada por Deus. Todas as vezes que criamos barreiras para destruir a identidade que pertence a outros seres, tanto animados, inanimados, visíveis ou invisíveis, estaremos anulando a manifestação da vontade de Deus nessas coisas que Ele criou com sua liberdade para o nosso bem.

Mas quando nós conseguimos dar sentido a nossa vida com o respeito à liberdade que pertence a Deus, promovendo paz entre as pessoas, não destruindo a natureza e sendo compreensivos com tudo o que envolve sentir, ser e amar, deixamo-nos envolver no saber ouvir, calar e falar não tirando a liberdade que pertence a outras dimensões da vida. A nossa comunicação será com uma linguagem de equilíbrio junto da liberdade, pelo envolvimento sadio e não de remoção de tudo que está diante de nós ou que integra a nossa existência.

Assim como a chuva necessita passar pelo processo da evaporação, condensação, até chegar a formação de nuvens e com sua liberdade faz vir a chuva até a terra, transmitindo vida a todos os seres vivos, também são exemplo os vegetais que necessitam da liberdade do sol, solo e da chuva para produzir a fotossíntese que é a manifestação da harmonia objetivada e criada por Deus.

E todas as vezes que nós, com a nossa liberdade, desrespeitamos a liberdade objetiva presente na natureza estaremos formulando o interesse particular, destruindo com facilidade a obra de Deus que fez tudo organizado para o bem de todos nós. Todas as coisas passam por um processo maravilhoso pra ter sentido, pois se pegarmos o exemplo das folhas das árvores que tem o limbo, pecíolo e a bainha, tudo em comunicação com as raízes, tronco e galhos, observamos uma harmonia perfeita.

Não há razões para desfazer essa liberdade objetiva presente nas paisagens naturais que estão colocadas para transmitir vida através da purificação do ar, água e solo, fornecer frutos e consequentemente saúde, pois assim o processo das árvores que recebem chuva, sol e ar, absorvem gás carbônico e devolvem oxigênio, representa uma gratuidade gratificante, para que haja harmonia na face da Terra.

Com nossa vida acontece essa manifestação da liberdade que transcende todas as outras liberdades presentes neste mundo, as quais se manifestam pela fé, perdão e amor, nos fazem ver com clareza a presença de uma luz que brilha em nossa consciência e penetra todo o nosso ser. Impulsionando a vivermos a liberdade objetiva, cujo interesse se justifica na paz do coração. Essa luz é Deus, mas sem fé, perdão e amor o coração não consegue sentir a manifestação desta luz. A consciência estará ocupada com as liberdades transitórias que transferem essa manifestação a desarmonia entre as pessoas, natureza e a própria individualidade.

Quando sentimos a liberdade objetiva em nossa vida, permitimos que Deus se manifeste com sua paz e produzimos harmonia entre as pessoas, à natureza e para o nosso próprio coração. Não ficamos impedindo o espaço das outras consciências a provarem da inércia presente nas coisas deste mundo. Abrimo-nos ao valor e a valorização com que cada ser necessita ter dentro da sua função e formação. Aplicamos energia para produzir coisas que vem da horizontalidade da alma, não desprezando o que se forma pela verticalidade das pessoas, mas procurando valorizar o acréscimo das experiências contidas em cada um de nós. Então tudo se revelará com as certezas do brilho em nossa consciência pela clarividência da luz divina.

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