A siba é um pequeno molusco, que vive nas águas do mar, pertence a classe dos cefalópodes, tamanho de 10 centímetros. Possui uma grande habilidade de mudar de cor, ficando quase impossível de ser vista e aos olhos humanos dificulta identificar a sua cor. De acordo com estudos e pesquisas as sibas tem certo padrão de pele que muda instantaneamente de cor.
Para mudar de cor a siba usa um tipo especial de célula chamado cromatóforo, que se encontra sob sua pele. Esses cromatóforos possuem bolsas cheias de pigmentos coloridos, as quais são cobertas por músculos bem pequeninos. Quando a siba se sente em perigo é impulsionada a mudar de cor e seu cérebro envia uma comunicação, um sinal, para contrair os músculos das bolsas em torno dela e assim acontece a mudança da cor da pele.
A siba pode usar essa habilidade para poder se comunicar, camuflando o seu corpo, impulsionando parceiros no convite ao acasalamento, isto conforme estudos e pesquisas da universidade da Inglaterra. A pele da siba é tão macia que a natureza com toda a harmonia fez tão bem, e diante do perigo muda de cor em questão de segundos, defendendo-se dos inimigos que investem contra ela, tentando alimentar-se, são os predadores marinhos.
São os mistérios da natureza que se expressam no ar, terra e mares tudo organizado com a vida que entra em sintonia no equilíbrio no projeto de Deus. Esse mistério podemos perceber em nossa volta nos tantos benefícios que a natureza nos proporciona diariamente. Chuvas, vento e sol neste universo que foi feito para nós humanos podermos sentir, contemplar e compreender, sem o tempo dos homens, mas sim no tempo de Deus.
Assim como as árvores tem o seu tempo de florescer, formar os frutos que se deixam crescer e amadurecer sem precisar interferência de mãos humanas, ficando doces ou azedos conforme forem suas espécies e somente após esse processo que nós poderemos degustar deste presente inconfundível que a natureza nos proporciona. Ela que alimenta os pássaros, gado, ratos, insetos e também as pessoas com uma doação espontânea que nos faz íntegros.
E assim como a SIBA muda de cor conforme a manifestação através do seu instinto, nós também mudamos de cor no nosso semblante (rosto) conforme o que projetamos, vemos ou recebemos através do valoroso instrumento que é a consciência. Isso depende muito do ambiente em que vivemos ou frequentamos, mas quando recebemos notícias boas ficamos alegres, que é um estado bom. Também podemos mudar de cor quando estamos preocupados, o corpo produz a preocupação baixando a autoestima e acontece a retidão da energia positiva.
Mas também a natureza tem seu processo de mudança de cor. Quando é dia, percebemos o sol que vem pra dar vida e luz às coisas presentes na terra e quando anoitece fica escuro no nosso continente, ficando com a cor escura, tudo arquitetado pela rotação da terra. Por isso que precisamos respeitar essa beleza contida no universo, não manchar a vida com escuridão do desmatamento, poluição e substituição das coisas naturais pela criação artificial, levando ao empobrecimento da pureza do solo, água e ar.
A terra necessita ter a verdadeira cor que lhe pertence com o verde natural, sem interferir com ações desfavoráveis que tiram a autonomia da sua identidade. Ofertando coisas vivas que ajudem no equilíbrio do meio ambiente, deixando de agredir o meio ambiente com radicalidade das grandes potências que implantam suas tecnologias de acordo com as necessidades do consumismo momentâneo e passageiro, estaremos agindo corretamente. Que o exemplo da SIBA mova a nossa consciência a olhar para a cor do universo e que façamos da terra um lugar de respeito, amor e reciprocidade, numa conjuntura de ações que harmonizem a vida com equilíbrio na paz ajustada.
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