A polícia confirmou, nesta quinta-feira (28), uma semana após corpo ser encontrado dentro de geladeira, em Aracaju (SE), que a ossada localizada era mesmo do jornalista gaúcho Celso Adão Portella, de 80 anos.
A confirmação se deu em uma coletiva de imprensa realizada nesta manhã, pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe.
Os restos mortais do gaúcho foram encontrados em uma mala, escondida dentro de uma geladeira. O cadáver, em avançado estágio de decomposição, estava armazenado há sete anos dentro do eletrodoméstico.
Uma mulher de 37 anos, técnica de enfermagem, está presa preventivamente desde quinta-feira (21) e é investigada por envolvimento na morte. O caso foi descoberto por um oficial de justiça na quarta-feira (20) após o cumprimento de uma ordem de despejo no apartamento onde ela vivia, em Aracaju. No imóvel, que estava em estado insalubre, residia também a filha dela, uma criança de 4 anos. A mulher foi detida e ficou sob custódia.
Segundo o g1, a conclusão da identificação foi possível por meio de informações de prontuários clínicos e hospitalares de Celso, além de uma prótese que a vítima possuía. No apartamento, também foram encontrados documentos dele. Além disso, três filhos de Celso, que moram no Rio Grande do Sul, foram ouvidos pelos investigadores. A causa da morte, que ainda é desconhecida, e a forma de conservação do corpo serão analisados pelo Instituto Médico Legal (IML).
Celso Adão Portella era jornalista, natural de Ijuí, mas construiu a vida em Porto Alegre. Ele saiu do Estado em 2001, após a morte de sua mãe e se mudou para o Espírito Santo. Ele não mantinha contato com os familiares nem com os quatro filhos, que moram em terras gaúchas.
Fonte: Diário de Santa Maria
Foto: Reprodução
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