A Confederação Nacional de Saúde divulgou um levantamento apontando que em mais de cem hospitais, clínicas e empresas de homecare, que atuam em 13 estados e no Distrito Federal, diversos medicamentos estão faltando.
Em mais de 87% dos locais pesquisados, faltava soro. Já em outros 63% não tinha dipirona injetável – muito usada para dor e febre. Em metade dos locais, faltava remédio para combater doença autoimune, que causa fraqueza nos músculos, arritmias cardíacas e úlcera. Escassez também de medicamento para contrastes, para combater infecções bacterianas e contra asma, bronquite e enfisema.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), em março, o Ministério da Saúde foi comunicado sobre a falta de medicamentos injetáveis, e que dois meses depois fez mais um alerta. As instituições que participaram da pesquisa também informaram que alguns medicamentos estão custando o dobro do preço praticado no mercado.
Pelo menos 95% dos insumos, incluindo o ingrediente farmacêutico ativo, o IFA, são importados da China e da Índia. A alta do dólar, a demanda internacional maior e até o custo do petróleo provocam um aumento do preço destes insumos importados.
Fonte: G1
Foto: ilustrativa divulgação
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