A Justiça negou pedido de prisão domiciliar para a madrasta de Bernardo Uglione Boldrini, morto em 2014. Graciele Ugulini foi condenada por homicídio e ocultação do cadáver do menino de 11 anos em Três Passos, na Região Noroeste do RS.
A decisão é do juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior e foi divulgada na sexta-feira (7). É a segunda vez em menos de um ano que Graciele tem o pedido negado.
O g1 entrou em contato com a defesa de Graciele Ugulini, mas não obteve retorno até a mais recente atualização desta reportagem.
O magistrado avaliou que a data para Graciele alcançar o objetivo para progressão do regime (de fechado para semiaberto) não está próxima. Brandeburski sustenta que, na tramitação atual do processo, a previsão é para outubro de 2025.
O advogado da madrasta do menino alegava que os pais dela são doentes e existiria necessidade de cuidados.
“Não há comprovação [no processo] de serem eles pessoas dependentes exclusivamente da detenta. Pelo contrário, a apenada não é a úinica capaz de prestar-lhes os devidos cuidados”, pontuou o juiz.
Outra ponderação trazida pela defesa é a de que Graciele está matriculada em curso superior. O magistrado, no entanto, afirmou que não há previsão legal que autorize pessoas que cumprem pena em regime fechado a saírem da prisão para participarem de aulas presenciais.
Conforme o Tribunal de Justiça do RS, Graciele está cumprindo pena de 37 anos e 7 meses de prisão. Do total, ela cumpriu 12 anos e 19 dias.
Fonte: g1
Foto: TJRS
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