


Equilíbrio era isso que tínhamos até o início da etapa final no duelo entre Inter e Flamengo. Duas equipes jogando de igual para igual, cada uma com sua estratégia de jogo.
O que influenciou nesse desequilíbrio foi à expulsão do lateral colorado Rodinei, muito polêmica e contestada.
Dando outros rumos para o duelo que ficou mais tenso e agitado. Com um a menos o físico e também o emocional pegou, os colorados até tentaram, mas a derrota foi inevitável.
A derrota põe fim no sonho do tetra? Totalmente não, ainda há chance matemática. Se tornou mais complicado, porque agora o Inter não depende só de si, além de vencer terá torcer por um deslize do próprio Flamengo e vimos que será difícil.
Se a taça não vier, o torcedor colorado tem que se lembrar do que esse grupo fez no campeonato. Desde o início questionado, nem figurando entre os favoritos. Quando tudo parecia estar perdido consegue se reerguer, vira líder, bate o recorde de vitórias e quebra um jejum em clássicos. Uma campanha consistente que os colorados merecem ser elogiados, com ou sem título.
Já pelos lados do Grêmio temos bem claro que a equipe só consegue jogar quando seu meio de campo funciona. No primeiro tempo isso não aconteceu e o tricolor viu o Athlético-PR ser melhor.
Conseguiu chegar ao ataque através de algumas arrancadas de Pepê pelo lado esquerdo, mas que não foram bem sucedidas.
As entradas de Jean Pyerre, Ferreira e Thaciano promovidas por Renato foram determinantes para o bom desempenho da equipe na etapa final.
O tricolor conseguiu criar jogadas com mais qualidade, melhorando seu rendimento e ficando mais no campo de ataque.
A vitória e os três pontos vieram o que garantiu a vaga tricolor no G6 do brasileirão para disputar a Libertadores 2021.
Por Marieli Pessotto – Colunista Dentro do Jogo


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