

O que é o futebol, um jogo onde perecia que tudo estava perdido em questão de minutos vira uma vitória e boa vantagem na ponta da tabela.
Realmente o jogo só acaba quando o juiz apita o final, ainda mais em um duelo onde estava valendo muita coisa tanto para o Internacional quanto para o Grêmio.
Clássicos são decididos nos detalhes e este Gre-Nal foi decidido nas “jogadas dos mestres”, ou melhor, dos técnicos. As decisões na etapa final de Renato Portaluppi e Abel Braga mudaram o rumo da partida. E quem se deu melhor desta vez foi o comandante colorado.
Certo que o jogo foi decidido em um lance polêmico. O que realmente valeu foi a persistência e a força de vontade de uma equipe que quer ser campeã.
O Inter jogou melhor no primeiro tempo, mas não conseguia ser agressivo e eficaz no ataque. O Grêmio segurava o colorado com eficiência, mas sem um meio de campo produtivo não criava grande perigo ao gol adversário.
Na segunda etapa o duelo ganhou fortes emoções. A primeira “jogada” foi do mestre Renato, que recuperou o meio de campo gremista. Com a entrada de Maicon no setor, o tricolor ganha forças e empurra os colorados para trás, conseguem o gol e poderiam ter conquistado um placar mais elástico.
Abel demorou para fazer sua “jogada de mestre”, esperou e se deu melhor. Quando parecia que o clássico estava perdido o técnico muda peças e coloca a equipe pra cima, aposta na bola área. Abel Hernández e Nonato entram e mudam o Inter e o jogo. As trocas e a persistência do grupo foram fundamentais para a virada.
Quebrando uma sequência de onze clássicos sem ganhar, chegando a oitava vitória seguida no brasileiro, colorados ganham ainda mais credenciais para o titulo e só dependendo de si. Já o Grêmio briga por título só o da Copa do Brasil.
Por Marieli Pessotto – Colunista Dentro do Jogo

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